11/10/2012

Labirinto da Vida

Os caminhos são vários e as escolhas são infinitas.
Quando você diz um sim, você também diz milhões de nãos.
Se você não concorda, certamente pensa que está num mundo de coordenadas cartesianas.
Às vezes me pergunto o sentido do labirinto.
Não encontro respostas e ,aparentemente , só quem está atuando as têm.
Não é só a dor da alma que me têm incomodado ultimamente...
O labirinto traz o desespero e a angústia dos que estão perdidos.
Vejo a luz no final do túnel!
Será um convite para vida nova?
Vejo o fim se fazendo como começo!
Será a única saída para as misérias da vida?
Caí, desmoronei e o labirinto me reteve ali no turbilhão de escuridão.
Será o desencarne o único sossego para um mortal assolada pela dor colossal?
Não posso me levantar agora senhor, o que foi que me aconteceu?
Anjos vinde a mim, peço auxílio e bom senso que me têm faltado sempre...
O amor me levou a loucura e depois fui enxotado pro meio das Trevas...
Escuto alguém gritar ao longe - Saia daí, este é o território da morte.
Suma daqui ou você sera envolvido pela espiral da escuridão.
Vejo ao longe sombras que se espalham por toda a cidade. Minha sombra parece estar
fora de controle.
O mundo não faz sentido, desde o momento que não vejo sentido nas coisas...
A loucura de uma paixão arregaça minha cabeça, feito uma serra elétrica podando uma árvore de tronco calibroso.
Sou forte quando sou fraco... Mas sou ainda fraco demais mesmo sendo forte!
A força está perdida, pois o labirinto é nocivo e eu sou ingênuo.
Aí de mim que me afoguei no mar de desespero, angústia e solidão.
Aí de mim que recebi a facada nas costas e  logo depois caí do penhasco.
Minha alma e meu espírito estão em pedaços, mas meu corpo é fora de série...
As dores da alma são como a tristeza eterna, as do espírito como a perdição absoluta,
O labirinto exige de mim respostas, para que a carne fraca não apodreça nos seus recônditos.
Rondo no meio do desfiladeiro sinistro e vejo formas apavorantes desfilando em minha volta.
O Caos, a Desordem e o Terror se alastram feito poeira.
Estou no meio da zona de perigo e fico aflito.
A alma não reage, o espírito não responde, mas o corpo sai correndo sem destino certo.
Penso um pouco, mas o sentido está perdido, reflito um pouco, mas o sentido não existe, teimosamente medito um pouco e o sentido nunca existiu.
Vejo em minha volta o fim de tudo, e percebo que não há razão de ser.
Quando acho meu caminho de volta, já não sou mais eu.
Estive perdido vagando por tempo indeterminado e não pude crescer nada.
Passaram muitos anos e fiquei parado no tempo e na vida e quando abri os olhos novamente
Já não podia ver mais as paredes do labirinto.
A atmosfera estava vazia e o vazio me preencheu de nada e quando me dei por conta,
o sentido sempre esteve ali por toda parte e ao mesmo tempo em lugar nenhum.







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