08/08/2021

Capítulo 4 - A Caixa de Pandora

 A solidão me consome. Sinto este desejo megalomaníaco subindo a minha cabeça.                                

Não há mais obstáculos, não há hesitação, não há remorsos, não há pena, não há salvação.                          

Sinto a pura maldade transbordando do meu ser.

A ausência do sentir, eis o maligno. E num estalo destruo o tecido da fábrica do universo.                                       

O que é, deixa de ser. O que foi nunca mais será. E o que haveria de ser, é impedido de ser por tempo indeterminado.

Eu abri algo desconhecido. Era um misto de curiosidade e crueldade.                                                              

Eis então a caixa de pandora