A solidão me consome. Sinto este desejo megalomaníaco subindo a minha cabeça.
Não há mais obstáculos, não há hesitação, não há remorsos, não há pena, não há salvação.
Sinto a pura maldade transbordando do meu ser.
A ausência do sentir, eis o maligno. E num estalo destruo o tecido da fábrica do universo.
O que é, deixa de ser. O que foi nunca mais será. E o que haveria de ser, é impedido de ser por tempo indeterminado.
Eu abri algo desconhecido. Era um misto de curiosidade e crueldade.
Eis então a caixa de pandora