Um grupo de homens perversos arruinava os comércios locais, humilhava os habitantes da cidade Sádica. Ninguém era capaz de conter aqueles arruaceiros. Então como um relâmpago aquela criatura tenebrosa apareceu, com um sorriso diabólico no rosto. Para ele era mais um banquete para rasgar o tecido da teia da existência. Então aquele que um dia foi luz apagou a vida dos desprezíveis. Mas não fez num ato nobre de proteger os mais fracos, e sim com o gostinho de sentir a carne dilacerada aos pedaços no chão com muito sangue.
As pessoas olhavam aquilo apavoradas e o ser se deliciava com o medo e pavor do povoado. Era como uma canção doce aos seus ouvidos, os gritos apavorados dos perversos sendo estraçalhados, misturado com os gritos das pessoas impressionadas com a cena asquerosa.
Mas um dia aquele era um homem comum, destes que até ajuda os outros sem nem pedir. Algo havia destruído seu coração. Era como se sua alma transbordasse numa ira infinita e o seu ser só reconhecesse e soubesse cantar uma única melodia, a dança da chacina.
