25/05/2012

O Verdadeiro Crescimento é Interior


O Karma é uma espécie de dívida de vidas passadas, a gente às vezes se sente mal com determinadas circunstâncias ao nosso redor. São situações muitas vezes desagradáveis ou mesmo comuns, mas que geram em nós uma reação negativa. Como exemplo, encontro-me no momento entre uma enorme quantidade de pessoas bitoladas e céticas... Não gosto nem de um nem de outro, os extremos costumam ser danosos, mas as pessoas não percebem isso, e continuam mantendo padrões repetitivos, num ritual que beira a insanidade. 

A vida não é só estudo e muito menos só ciência. Se não há lazer, o indivíduo fatalmente irá se estressar num continuum crescente, consumindo gradativamente suas forças vitais até que num determinado momento ocorrerá o desenvolvimento de um processo de doença. Não adianta pensar que no futuro, os esforços e sacrifícios de ontem e de hoje serão compensados, pois na verdade só vivemos o momento presente e se não soubermos desfrutar o agora, certamente quando chegarmos mais a frente não teremos condições de usufruir do segundo momento, sem contar que teríamos perdido toda uma quantidade de tempo precioso que poderia ser usado para construir nossa felicidade e ajudar a harmonizar o mundo. Quanto à ciência, entendo que a mesma é útil enquanto ferramenta de estudo, pois providencia muitas vezes formas unânimes de interpretarmos o universo, além de, propiciar a melhor forma de consenso no que concerne o relacionamento entre humanos. No primeiro caso, temos as pesquisas com todos os métodos e rigor científicos incluídos com o propósito de fornecer os resultados mais fidedignos possíveis, embora não se possa validar com absoluta certeza qualquer coisa. Ainda que uma verdade não possa ser tomada como absoluta, há pessoas que vivem segundo o paradigma da ciência mecânica, como se agindo dessa forma fosse a coisa mais natural e inteligente. O exemplo mais banal são as pessoas céticas, que não crêem em absolutamente nada, simplesmente pelo fato de não terem o respaldo da ciência. De forma alguma quero dizer com isso que todos deveriam crer nas mesmas coisas, mas sim, que o nosso lado espiritual exige uma explicação diferente daquela que a ciência nos dá (somos máquinas produzidas aleatoriamente num mundo sem sentido), simplesmente por que isso não faz sentido. 

Somos seres dotados de sistema nervoso central, capazes de discernir as coisas positivas das negativas e temos consciência somente das impressões passadas pelos sentidos. Com todo esse arsenal à nossa disposição, ainda hoje encontramos pessoas se focando no sofrimento e entendendo a vida como se fosse motivo exclusivo de sofrimento. Não tenho a pretensão de pregar sobre religião nem ciência neste texto. Num primeiro momento pretendia abordar só sobre o quão improdutivo é fazer-se de vítima e alegar que somos agentes passivos nessa vida, como se não coubesse a nós a responsabilidade de buscarmos nossa felicidade e não cair em sentimentos negativos - raiva, inveja, rancor, ciúme. Um vício degradante que tem se verificado, é o abuso que o homem faz de drogas ou bebidas alcoólicas, na doce ilusão de que isso vai servir pra aliviar seu sofrimento e suas angústias. Assim como a dependência química, às vezes a pessoa se vicia pelo trabalho e pelo estresse, agredindo seu organismo de forma sistemática, pois instalou em seu cérebro uma rede neural voltada para hábitos improdutivos, e cada dia que repete o padrão, mais vivencia a mesma experiência, e com isso menos paz e alegria obtêm no decorrer da vida. 

Nesse sentido proponho uma alternativa mais saudável para nós humanos, na verdade meramente exponho a teoria da física quântica, a qual me convenceu devido sua consistência e, sobretudo sua utilidade. De forma sucinta, a física quântica entende todas as coisas no universo como interligadas, portanto não existe a noção de separação da física mecânica. Cada indivíduo atua modificando o espaço ao seu redor através de sua observação e pensamentos. Apesar de estarmos todos conectados, temos a impressão de estarmos vivendo num mundo de isolamento, pois os nossos sentidos dão a impressão de que há duas barreiras entre a matéria, que consistem no espaço e tempo. Ao nos depararmos com os dois, parece absoluta a ideia de separação, mas como já disse é mera ilusão. Na realidade, se formos considerar a física mecanicista e realizarmos uma observação minuciosa, nós chegaremos até o átomo, menor partícula que existe e indivisível por definição. Nós sabemos que os átomos se reúnem pra formar moléculas e vão sucessivamente se agrupando até formarem as estruturas maiores, que somos capazes de perceber. O curioso é que a maior parte do átomo é constituída por espaço vazio (em termos macroscópicos equivaleria a uma bolinha de gude no meio de um estádio de futebol e todo espaço até as arquibancadas equivaleria ao espaço vazio do átomo), nesse caso nada se tocaria efetivamente, mas acontece que tudo é constituído basicamente de energia e a fonte é a mesma para toda matéria no universo, considerando a teoria do Big Bang. Esclarecendo, a matéria não se toca, mas tudo que existe pertence a uma mesma matriz. Confesso que minha explicação não é muito boa, por se tratar de um conceito no mínimo bastante elaborado – quem quiser maiores detalhes pode ver o filme – Quem Somos Nós – ou ler o livro.

Segundo meu conhecimento, a água é um poderoso condutor, que reflete aquilo que nós emanamos para ela. Provavelmente soou estranho, mas tenho como referência as interessantes pesquisas feitas por Masaru Emoto. Foram congeladas amostras de água que tiveram diversas procedências, algumas amostras foram abençoadas por monge, em outras foi emitido sentimentos de amor, agradecimento, raiva e algumas colhidas de esgoto. Os cristais de água formaram diversas configurações, sendo que a limpeza e os sentimentos positivos contribuíram para formação de figuras mais simétricas e agradáveis, como se a água estivesse respondendo às nossas sensações (fotos no link https://www.google.com.br/search?q=masaru+emoto&hl=pt-BR&prmd=imvnsob&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=hsq_T6P4LIrk9ASviJnNCw&sqi=2&ved=0CGQQsAQ&biw=1024&bih=677). Agora imagine meu querido leitor, se a na água a interferência dos sentimentos causa tamanha alteração, imagine o que os mesmos seriam capazes de fazer conosco.

Concluindo, nós não podemos ser meramente máquinas que surgiram aleatoriamente num mundo sem sentido, simplesmente por que somos agentes atuantes, que fazem a diferença e interferem no desencadeamento das circunstâncias, pelo menos os adeptos da física quântica o fazem, já os céticos preferem se esbaldar de filosofia barata, repleta de pessimismo sem absolutamente qualquer consistência lógica e ainda por cima se julgam seres muito racionais. Meus caros, eu não sou realista apesar de aparentar ser às vezes, e o que digo não é fantasia, mas um modo criativo e consistente de lidar com a vida e a série de desafios que a mesma impõe a nós. Espero de coração que reflitam sobre isso e se for o caso trabalhe o lado espiritual, que tanto venho explorando em meus textos.

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