O Karma é uma
espécie de dívida de vidas passadas, a gente às vezes se sente mal com
determinadas circunstâncias ao nosso redor. São situações muitas vezes
desagradáveis ou mesmo comuns, mas que geram em nós uma reação negativa. Como
exemplo, encontro-me no momento entre uma enorme quantidade de pessoas
bitoladas e céticas... Não gosto nem de um nem de outro, os extremos costumam
ser danosos, mas as pessoas não percebem isso, e continuam mantendo padrões
repetitivos, num ritual que beira a insanidade.
A vida não é só estudo e muito
menos só ciência. Se não há lazer, o indivíduo fatalmente irá se estressar num
continuum crescente, consumindo gradativamente suas forças vitais até que num
determinado momento ocorrerá o desenvolvimento de um processo de doença. Não
adianta pensar que no futuro, os esforços e sacrifícios de ontem e de hoje
serão compensados, pois na verdade só vivemos o momento presente e se não
soubermos desfrutar o agora, certamente quando chegarmos mais a frente não
teremos condições de usufruir do segundo momento, sem contar que teríamos
perdido toda uma quantidade de tempo precioso que poderia ser usado para
construir nossa felicidade e ajudar a harmonizar o mundo. Quanto à ciência,
entendo que a mesma é útil enquanto ferramenta de estudo, pois providencia
muitas vezes formas unânimes de interpretarmos o universo, além de, propiciar a
melhor forma de consenso no que concerne o relacionamento entre humanos. No
primeiro caso, temos as pesquisas com todos os métodos e rigor científicos
incluídos com o propósito de fornecer os resultados mais fidedignos possíveis,
embora não se possa validar com absoluta certeza qualquer coisa. Ainda que uma
verdade não possa ser tomada como absoluta, há pessoas que vivem segundo o
paradigma da ciência mecânica, como se agindo dessa forma fosse a coisa mais
natural e inteligente. O exemplo mais banal são as pessoas céticas, que
não crêem em absolutamente nada, simplesmente pelo fato de não terem
o respaldo da ciência. De forma alguma quero dizer com isso que todos deveriam
crer nas mesmas coisas, mas sim, que o nosso lado espiritual exige uma
explicação diferente daquela que a ciência nos dá (somos máquinas produzidas
aleatoriamente num mundo sem sentido), simplesmente por que isso não faz
sentido.
Somos seres dotados de sistema nervoso central, capazes de discernir
as coisas positivas das negativas e temos consciência somente das impressões
passadas pelos sentidos. Com todo esse arsenal à nossa disposição, ainda hoje
encontramos pessoas se focando no sofrimento e entendendo a vida como se fosse motivo
exclusivo de sofrimento. Não tenho a pretensão de pregar sobre religião nem
ciência neste texto. Num primeiro momento pretendia abordar só sobre o quão
improdutivo é fazer-se de vítima e alegar que somos agentes passivos nessa vida,
como se não coubesse a nós a responsabilidade de buscarmos nossa felicidade e
não cair em sentimentos negativos - raiva, inveja, rancor, ciúme. Um vício
degradante que tem se verificado, é o abuso que o homem faz de drogas ou
bebidas alcoólicas, na doce ilusão de que isso vai servir pra aliviar seu
sofrimento e suas angústias. Assim como a dependência química, às vezes a
pessoa se vicia pelo trabalho e pelo estresse, agredindo seu organismo de forma
sistemática, pois instalou em seu cérebro uma rede neural voltada para hábitos
improdutivos, e cada dia que repete o padrão, mais vivencia a mesma experiência,
e com isso menos paz e alegria obtêm no decorrer da vida.
Nesse sentido
proponho uma alternativa mais saudável para nós humanos, na verdade meramente
exponho a teoria da física quântica, a qual me convenceu devido sua consistência
e, sobretudo sua utilidade. De forma sucinta, a física quântica entende todas
as coisas no universo como interligadas, portanto não existe a noção de separação
da física mecânica. Cada indivíduo atua modificando o espaço ao seu redor através
de sua observação e pensamentos. Apesar de estarmos todos conectados, temos a
impressão de estarmos vivendo num mundo de isolamento, pois os nossos sentidos
dão a impressão de que há duas barreiras entre a matéria, que consistem no
espaço e tempo. Ao nos depararmos com os dois, parece absoluta a ideia de
separação, mas como já disse é mera ilusão. Na realidade, se formos considerar a
física mecanicista e realizarmos uma observação minuciosa, nós chegaremos até o
átomo, menor partícula que existe e indivisível por definição. Nós sabemos que
os átomos se reúnem pra formar moléculas e vão sucessivamente se agrupando até
formarem as estruturas maiores, que somos capazes de perceber. O curioso é que
a maior parte do átomo é constituída por espaço vazio (em termos macroscópicos
equivaleria a uma bolinha de gude no meio de um estádio de futebol e todo
espaço até as arquibancadas equivaleria ao espaço vazio do átomo), nesse caso
nada se tocaria efetivamente, mas acontece que tudo é constituído basicamente
de energia e a fonte é a mesma para toda matéria no universo, considerando a
teoria do Big Bang. Esclarecendo, a matéria não se toca, mas tudo que existe
pertence a uma mesma matriz. Confesso que minha explicação não é muito boa, por
se tratar de um conceito no mínimo bastante elaborado – quem quiser maiores
detalhes pode ver o filme – Quem Somos Nós – ou ler o livro.
Segundo meu
conhecimento, a água é um poderoso condutor, que reflete aquilo que nós
emanamos para ela. Provavelmente soou estranho, mas tenho como referência as
interessantes pesquisas feitas por Masaru Emoto. Foram congeladas amostras de água
que tiveram diversas procedências, algumas amostras foram abençoadas por monge,
em outras foi emitido sentimentos de amor, agradecimento, raiva e algumas colhidas
de esgoto. Os cristais de água formaram diversas configurações, sendo que a
limpeza e os sentimentos positivos contribuíram para formação de figuras mais
simétricas e agradáveis, como se a água estivesse respondendo às nossas sensações
(fotos no link https://www.google.com.br/search?q=masaru+emoto&hl=pt-BR&prmd=imvnsob&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=hsq_T6P4LIrk9ASviJnNCw&sqi=2&ved=0CGQQsAQ&biw=1024&bih=677). Agora imagine meu querido leitor, se a
na água a interferência dos sentimentos causa tamanha alteração, imagine o que
os mesmos seriam capazes de fazer conosco.
Concluindo, nós não
podemos ser meramente máquinas que surgiram aleatoriamente num mundo sem
sentido, simplesmente por que somos agentes atuantes, que fazem a diferença e
interferem no desencadeamento das circunstâncias, pelo menos os adeptos da física
quântica o fazem, já os céticos preferem se esbaldar de filosofia barata,
repleta de pessimismo sem absolutamente qualquer consistência lógica e ainda
por cima se julgam seres muito racionais. Meus caros, eu não sou realista apesar
de aparentar ser às vezes, e o que digo não é fantasia, mas um modo criativo e
consistente de lidar com a vida e a série de desafios que a mesma impõe a nós. Espero
de coração que reflitam sobre isso e se for o caso trabalhe o lado espiritual,
que tanto venho explorando em meus textos.
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